segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A INFLUÊNCIA DOS GRANDES PENSADORES NO APRIMORAMENTO EM SALA DE AULA - Paulo Freire

Paulo Freire – O importante é ler o mundo
Paulo Freire nasceu em 1921, no Recife, formou-se advogado em 1959, mas nunca exerceu a profissão. O ensino era sua paixão. Foi exilado após o golpe militar de 1964 para o Chile, onde escreveu Pedagogia do Oprimido (1968), livro que o tornou conhecido mundialmente. Morreu em 1997, em São Paulo, cidade da qual foi secretário da Educação de 1989.
Paulo Freire foi um pensador. Sua obra mais famosa, Pedagogia do Oprimido, dá as linhas da educação popular que desejava. Para ele, não havia educação neutra. O processo educativo seria um ato político, uma ação que resultaria em relação de domínio ou de liberdades entre as pessoas. De um lado, estaria a burguesia e, do outro, os operários. Uma pedadogia que libertasse as pessoas oprimidas deveria passar por um interno diálogoentre professores e alunos. Paulo Freire se opunha que chamava de educação bancária. A formação docente era uma preocupação constante do pesquisador pernambucano. Segundo Pellegrini (2001), “Ele acreditava que o educador deve se comportar como um provocador de situações, um animador cultural num ambiente em que todos aprendem em comunhão.” Segundo o velho mestre, ninguém ensina nada para ninguém e as pessoas não aprendem sozinhas. Essas e outras idéias de Freire estão hoje em grande evidência no meio educacional. “São exemplos o conceito de escola cidadã e a necessidade de cada escola ter um projeto pedagógico que reconheça a cultura local” (PELLEGRINI, 2001). Freire tinha plena consciência de que era preciso atualizar suas idéias para avançar. Ele dizia que antes de ensinar a pessoa a ler as palavras era preciso ensiná-la a ler o mundo. Essa é a essência de suas idéias.

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