Howard Gardner – Valorizando o ser por inteiro
O psicólogo americano é professor de Cognição e Educação e integrante do Projeto Zero, um grupo de pesquisa em cognição humana mantido pela Universidade de Harvard. Também leciona neurologia na Escola de Medicina da Universidade de Boston. O que ficou de suas idéias é que a escola deve valorizar as diferentes habilidades dos alunos e não apenas a lógico-matemática e a lingüística, como é a mais comum.
De acordo com (Gardner, 1994), estas seriam nossas sete inteligências:
• Lógico-Matemática: capacidade de realizar operações matemáticas e de analisar problemas com lógica. Matemáticos e cientistas têm essa capacidade privilegiada.
• Linguística: habilidade de aprender línguas e de usar a língua falada e escrita para atingir objetivos. Advogados, escritores e locutores a exploram bem.
• Espacial: capacidade de reconhecer e manipular uma situação espacial ampla ou mais restrita. É importante tanto para navegadores como para cirurgiões ou escultores.
• Físico-cinestésica: potencial de usar o corpo para resolver problemas ou fabricar produtos. Dançarinos, atletas, cirurgiões e mecânicos se valem dela.
• Interpessoal: capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e, consequentemente de se relacionar bem com eles. É necessária para vendedores , líderes religiosos, políticos e, o mais importante, professores.
• Intrapessoal: capacidade de a pessoa se conhecer, incluindo aí seus desejos, e de usar essas informações para alcançar objetivos pessoais.
• Musical: aptidão na atuação, apreciação e composição de padrões musicais.
Segundo (Pellegrini, 2001), “Gardner admite a existência de uma oitava inteligência, a naturalista, que seria a capacidade de reconhecer objetos na natureza, e discute outras, a existencial ou espiritual e até mesmo uma moral – sem, no entanto, adicioná-las às sete originais”.
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