quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

De onde vem nossa atitude de elogiar o bem e criticar o mal?

A resposta é encontrada no significado de Lei Moral - lei do certo e do errado. Assim como os corpos são regidos pela lei da gravitação, os organismos pela lei da biologia, assim também a criatura chamada "homem" possui um lei própria - com a grande diferença de que os corpos que caem não são livres para escolher obedecer à Lei da Gravitação, o homem pode escolher obedecer ou não à Lei Natural. Se não existe uma Lei Natural, não existe o certo e o errado. Existem várias diferenças entre as doutrinas morais dos diversos povos, existem doutrinas absurdas em que crianças que nascem com alguma deficiência são enterradas vivas.
É o livre arbítrio, o livre decidir que a Lei Natural proporciona. Mas pensem o seguinte: se esta doutrina, por exemplo, de dizimar crianças, seguisse na mão da Lei Natural, será que nos vídeos que já vimos no youtube, outras crianças chorariam ao redor daquela que estava sendo enterrada? Como seria uma moralidade totalmente diferente da que conhecemos? Imagine um país em que um homem fosse punido por ser honesto, ou um ser que na sua essência realmente se orgulhasse em fazer o mal.
Se o ser humano não acreditasse na boa conduta, por que a ânsia para encontrar justificativas para qualquer deslize? A verdade é que acreditmos a tal ponto na decência e na dignidade, e sentimos com tanta força a pressão da soberania da Lei, que não temos coragem de encarar o fato que a transgredimos. É só para o mal comportamento que damos o trabalho de encontrar explicações.
O ser humano, no fim das contas, possui algum bom senso; percebe que a segurança e a felicidade só são possíveis em uma sociedade em que cada qual age com lealdade; e é por perceber isso que tentam conduzir-se com decência.
Sem lançar mão de qualquer que seja a religião ou crença, sabemos que existe Algo ou Alguém por trás da Lei Moral. O Ser por trás do universo está muito interessado na conduta correta: lealdade, altruísmo, coragem, boa fé, honestidade e veracidade.
Deus é o nosso único alento, mas também nosso terror supremo; é a coisa de que mais precisamos, mas também da qual mais queremos nos esconder.
O próprio Deus se fez homem para salvar os homens da sua própria ira...

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