quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A rã e a panela

Certa vez ouvi uma história sobre a maneira como é preparada a rã na culinária. O bichinho vem todo inocente e vivo para a cozinha sem saber que está ali para ser abatido e devorado. A água é colocada na panela e levada ao fogo. A rã é jogada ali dentro viva. Assim que entra ela sente a água ainda fria, estranha um pouco o ambiente, mas de repente a água começa a ficar morna proporcionando uma sensação boa, ela começa a se animar, pois está gostosa a água. Vai nadando bem alegremente de um lado a outro da panela pensando como são bons aqueles seres que a colocaram ali em uma piscina tão gostosa e quentinha. De repente a água começa a esquentar mais do que ela estava pensando e ela já começa a se sentir incomodada.
Deseja sair mas não consegue pois a água quente começa a esquentá-la por dentro e a deixá-la sem forças. Se sente só, pois ninguém a tira de lá, mesmo vendo sua agonia. A água levanta fervura e no auge de sua luta, não tem mais forças e acaba se entregando e morrendo, se transformando em mais um prato a ser degustado.
A história da rã me fez lembrar da maneira como tudo que está a nossa volta tem a capacidade de nos influenciar pouco a pouco, até chegar ao ponto em que a fervura levanta e não temos mais força para sair da água. Porém, diferentemente da rã, temos o poder da escolha, o livre arbítrio, podemos escolher entrar ou não na panela, na panela das coisas que todo mundo faz, das regras que o mundo dita, na panela do consumismo exacerbado, das aparências. Pouco a pouco a água vai esquentando e quem está dentro dela não percebe que pode perecer quando abre demais a mente ao mundo, aceitando, se conformando e se juntando a ideias que não fazem parte de sua própria natureza, de sua verdadeira essência, do seu caminho original.
E você? Está dentro ou fora da panela?

domingo, 22 de janeiro de 2012

Para começar a semana...

Quando existe algo que precisamos para nossa vida,  não importa a maneira como este algo chega, o que importa é que o canal usado trouxe o alimento necessário naquele momento. Me sentindo às vezes como se não coubesse mais neste mundo, por vários motivos enfim, de repente vem uma palavra que coloca tudo no lugar de novo. Este trecho abaixo foi retirado do fundo de uma foto tirada no momento de uma pregação ministrada pelo professor Neilon, e está postada no facebook. Segue abaixo:
"Tudo muda em volta quando a gente muda por dentro.
Faça de você a melhor versão de você mesmo; andando em misericórdia, com a alma aberta ao faminto, e uma casa acolhedora no ambiente [...], saciando as reais necessidades dos outros, e caminhando em [...] processo de transformação."

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Para começar bem o dia...

Em Atos 16 Paulo e Silas começaram a louvar na prisão à meia noite e de repente a porta da cela se rompeu. Isto deixou o carcereiro tão confuso que ele queria descobrir uma maneira de ser salvo.
"Nós precisamos começar a viver do jeito que nós precisamos viver e nós teremos um monte de pessoas ao nosso redor querendo ser salvas, porque elas verão a glória de Deus sobre nós, o poder de Deus sobre nós e verão rompimentos na nossa vida." [Joyce Meyer]

O que são os projetos de lei antipirataria SOPA e PIPA

Stop Online Piracy Act

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Stop Online Piracy Act (em tradução livre, Lei de Combate à Pirataria Online), abreviado como SOPA, é um projeto de lei da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos de autoria do representante Lamar Smith e de um grupo bipartidário com doze participantes. O projeto de lei amplia os meios legais para que detentores de direitos de autor possam combater o tráfico online de propriedade protegida e de artigos falsificados[1].
O projeto tem sido objeto de discussão entre seus defensores e opositores. Seus proponentes afirmam que proteger o mercado de propriedade intelectual e sua indústria leva a geração de receita e empregos, além de ser um apoio necessário nos casos de sites estrangeiros[2]. Seus oponentes alegam que é uma violação à Primeira Emenda, além de uma forma de censura[3] e irá prejudicar a Internet[4], ameaçando delatores e a liberdade de expressão[5].


Entre os opositores estão as principais empresas que atuam na Internet como o Facebook, Twitter, Google, Yahoo!, LinkedIn, Mozilla, Wikimedia, Zynga, Amazon, eBay[6][7], Reddit[8], 4chan e 9GAG. Também organizações de direitos humanos, como Repórteres Sem Fronteiras e Human Rights Watch.
A empresa de registro de domínios Go Daddy inicialmente apoiou a proposta. O posicionamento atraiu fúria de seus clientes, levando-a reconsiderar o apoio[7]. A comunidade da Wikipedia também debate a respeito de sua posição quanto ao SOPA[9], em SOPA_initiative/Action, e a versão anglófona aprovou um blecaute para o dia 18 de janeiro de 2012, a decisão foi tomada no dia 16 de janeiro de 2012 pela Wikimedia Foundation. Outros sites também protestam de outras formas, como o Google que alterou sua página inicial[10]. A empresa de jogos Mojang Specifications retirou seu site do ar e o substituiu por uma mensagem, a Wired colocou faixas pretas sobre os textos da página inicial e o site Tumblr permite que os próprios usuários fechem seus blogs durante o dia[11].
Membros da administração do presidente estadunidense Barack Obama fizeram um anúncio online no qual dizem que não apoiarão legislações que reduzam a liberdade de expressão, aumentem o risco da ciber-segurança ou enfraqueçam a dinâmica e a inovação na Internet global[12].

Os defensores são os maiores grupos e empresas dependentes de direitos de autor nos Estados Unidos: Motion Picture Association of America, Recording Industry Association of America, Sony Pictures Entertainment, Time Warner, CBS entre outras[13].

PIPA - Protect Intellectual Property Act

A lei conhecida como PIPA será votada pelo Senado dos EUA no dia 24 de janeiro e, para pressionar as autoridades, sites americanos fizeram um blecaute cordenado na quarta-feira (18). A ação tem como objetivo encorajar os internautas a procurar um membro do congresso do local onde reside, para pedir que ele vote contra as propostas de lei.
As leis de combate à pirataria pretendem bloquear o acesso a sites que comercializam conteúdo pirata como música, filmes e livros além de impedir empresas de pagamento de transferir dinheiro para seus donos além de suspender imediatamente publicidade relacionadas a eles. Motores de busca seriam solicitados a apagar links para tais sites dos resultados e provedores seriam obrigados e interromper o acesso - especialmente os estrangeiros.
Twitter e Facebook, por exemplo, poderiam ser punidos por permitir que usários publiquem conteúdo "proibido" nas redes sociais. Google poderia ser acusada de manter anúncios publicitários e links para sites piratas nos seus serviços de internet.
Para proteger a propriedade intelectual na web, a nova legislação pretende dar ao governo dos EUA maiores de poderes para punir donos de "sites dedicados à pirataria ou produtos falsificados".
Se aprovada da forma como foram redigidas, as normas irão obrigar os sites a acharem um meio técnico de impedir a distribuição do conteúdo sob pena de fechamento ou até cinco anos de prisão para os organizadores do portal ou rede social.
Sem fazer distinção, qualquer site conectado via hiperlink com outro site apontado como pirata pode, a pedido do governo ou de empresas donas do conteúdo como gravadoras, editoras e estúdios de filmes ser banido da internet.
Produtores de conteúdo e estúdios de cinemas como Disney, Universal, Paramount e Warner Bros. e outros gigantes apoiam a iniciativa. Google, Amazon, Facebook, eBay, Twitter, PayPal, Zynga, Mozilla, entre outras gigante de internet, escreveram cartas ao Congresso e fizeram manifestações on-line.
Recentemente, a Casa Branca teria pedido revisão dos projetos e alteração de algumas normas propostas pelos autores. Em mensagem publicada em seu blog no final de semana, o governo de Obama disse que não podia apoiar "um projeto de lei que reduz a liberdade de expressão, amplia os riscos de segurança na computação ou prejudica o dinamismo e a inovação da internet global".

Artigo sobre o BBB* – Luís Fernando Veríssimo

Preciso colocar esse post do Luís Fernando Veríssimo aqui, simplesmente pelo peso de seu nome, porque acredito que o que ele diz aqui é consenso...

Publicado a 24 Janeiro 2011 por Vitalves Artigo sobre o BBB* – Luís Fernando Veríssimo
Artigo sobre o BBB* – Luís Fernando Veríssimo
big brother Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. [...] Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
[...] Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores). Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

Obs.: BBB* - Big Brother Brasil

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Clarice...

"O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo." Clarice Lispector

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Como Fazer um Culto Doméstico - 6º Dia: O Dia de Ganhar um Parente

5º Dia

O DIA DA HONRA

Hoje será um dia diferente. Esse dia foi separado para que você possa honrar os seus pais. Honra é uma decisão que tomamos de atribuir valor e importância à outra pessoa, considerando-a digna de grande respeito, consideração e amor.
Um dos problemas de nossa geração é a falta de respeito e honra, por isso mesmo, colhemos as conseqüências de relacionamento superficiais e egoístas. A base do relacionamento é o respeito e a honra.
De todos os nossos relacionamentos, certamente o primeiro a ser estabelecido e o mais importante é o relacionamento com nossos pais.

Todos nós somos muito parecidos com os nossos pais. Você nunca poderá escapar de seus pais porque você os traz em seu em seu próprio corpo. Assim, as desonrá-los destruímos certamente  nossa própria auto-estima.
Honrar os pais é importante para um equilíbrio emocional e uma vida saudável.
Ao honrá-los estamos evitando repetir os erros deles e garantindo uma vida longa sobre a terra.
Honramos nossos pais quando decidimos tratá-los como um tesouro valioso e conceder-lhes uma posição de honra e respeito em nossas vidas.
Como honrar os pais? Ouvindo os seus conselhos, cuidando deles com amor. (Pv 19:26; Pv 1:8)

De onde vem nossa atitude de elogiar o bem e criticar o mal?

A resposta é encontrada no significado de Lei Moral - lei do certo e do errado. Assim como os corpos são regidos pela lei da gravitação, os organismos pela lei da biologia, assim também a criatura chamada "homem" possui um lei própria - com a grande diferença de que os corpos que caem não são livres para escolher obedecer à Lei da Gravitação, o homem pode escolher obedecer ou não à Lei Natural. Se não existe uma Lei Natural, não existe o certo e o errado. Existem várias diferenças entre as doutrinas morais dos diversos povos, existem doutrinas absurdas em que crianças que nascem com alguma deficiência são enterradas vivas.
É o livre arbítrio, o livre decidir que a Lei Natural proporciona. Mas pensem o seguinte: se esta doutrina, por exemplo, de dizimar crianças, seguisse na mão da Lei Natural, será que nos vídeos que já vimos no youtube, outras crianças chorariam ao redor daquela que estava sendo enterrada? Como seria uma moralidade totalmente diferente da que conhecemos? Imagine um país em que um homem fosse punido por ser honesto, ou um ser que na sua essência realmente se orgulhasse em fazer o mal.
Se o ser humano não acreditasse na boa conduta, por que a ânsia para encontrar justificativas para qualquer deslize? A verdade é que acreditmos a tal ponto na decência e na dignidade, e sentimos com tanta força a pressão da soberania da Lei, que não temos coragem de encarar o fato que a transgredimos. É só para o mal comportamento que damos o trabalho de encontrar explicações.
O ser humano, no fim das contas, possui algum bom senso; percebe que a segurança e a felicidade só são possíveis em uma sociedade em que cada qual age com lealdade; e é por perceber isso que tentam conduzir-se com decência.
Sem lançar mão de qualquer que seja a religião ou crença, sabemos que existe Algo ou Alguém por trás da Lei Moral. O Ser por trás do universo está muito interessado na conduta correta: lealdade, altruísmo, coragem, boa fé, honestidade e veracidade.
Deus é o nosso único alento, mas também nosso terror supremo; é a coisa de que mais precisamos, mas também da qual mais queremos nos esconder.
O próprio Deus se fez homem para salvar os homens da sua própria ira...

Culto Doméstico - 7º Dia: O dia de orar pela família

7º Dia

O DIA DE ORAR EM FAMÍLIA

Abençoar nossos filhos deve ser algo habitual e uma forma de fazermos isso é realizando cultos domésticos em nossa casa. Esse é um costume antigo que se perdeu pra igreja de hoje, mas que precisamos resgatar.
O culto doméstico pode ser uma grande oportunidade de firmarmos as alianças da família e aprofundarmos nossa relação de amor.
Toda a família eventualmente necessita de uma palavra de encorajamento. O culto doméstico é uma oportunidade de liberarmos a bênção sobre os nossos filhos, com palavras de afirmação e vitória.


A LIBERAÇÃO DA PALAVRA

No culto doméstico liberamos a palavra do propósito de Deus para a família, a palavra de ensino e dos valores eternos que são o alicerce de casa sólida.
“Estas palavras que hoje te ordeno estarão no eu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e deles falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (Dt 6: 6 a 9)
Por ser o centro de nossa vida emocional, a família deve ter absoluta prioridade em nossa vida. A maioria de nossos conflitos e de nossas angústias procede da família e é nela que também encontraremos a cura. Evidentemente a família só será plenamente curada se ela vier a ter um encontro com o Senhor Jesus. Mas, mesmo que sua família ainda não tenha se convertido, faça algo: surpreenda-os. Hoje você pode surpreendê-los com atitudes simples de amor e perdão.
A sua família é a sua história.
Para que o povo de Deus pudesse desenvolver uma lealdade e identidade, o Senhor sempre se lembrava da sua história e de como, com mão forte, os libertou da escravidão. Separe o dia de hoje ou escolha um dia para ver fotos antigas e álbuns de família junto com seus filhos ou com seus pais.
Fale bem da sua família, falar bem de sua família é falar bem de si mesmo.
A morte e a vida estão no poder da língua. (Pv 18:21)

Culto Doméstico - 5º Dia: O Dia da Honra

5º Dia

O DIA DA HONRA

Hoje será um dia diferente. Esse dia foi separado para que você possa honrar os seus pais. Honra é uma decisão que tomamos de atribuir valor e importância à outra pessoa, considerando-a digna de grande respeito, consideração e amor.
Um dos problemas de nossa geração é a falta de respeito e honra, por isso mesmo, colhemos as conseqüências de relacionamento superficiais e egoístas. A base do relacionamento é o respeito e a honra.
De todos os nossos relacionamentos, certamente o primeiro a ser estabelecido e o mais importante é o relacionamento com nossos pais.

Todos nós somos muito parecidos com os nossos pais. Você nunca poderá escapar de seus pais porque você os traz em seu em seu próprio corpo. Assim, as desonrá-los destruímos certamente  nossa própria auto-estima.
Honrar os pais é importante para um equilíbrio emocional e uma vida saudável.
Ao honrá-los estamos evitando repetir os erros deles e garantindo uma vida longa sobre a terra.
Honramos nossos pais quando decidimos tratá-los como um tesouro valioso e conceder-lhes uma posição de honra e respeito em nossas vidas.
Como honrar os pais? Ouvindo os seus conselhos, cuidando deles com amor. (Pv 19:26; Pv 1:8)

Culto Doméstico - 6º Dia: O Dia de Ganhar um Parente

5º Dia

O DIA DA HONRA

Hoje será um dia diferente. Esse dia foi separado para que você possa honrar os seus pais. Honra é uma decisão que tomamos de atribuir valor e importância à outra pessoa, considerando-a digna de grande respeito, consideração e amor.
Um dos problemas de nossa geração é a falta de respeito e honra, por isso mesmo, colhemos as conseqüências de relacionamento superficiais e egoístas. A base do relacionamento é o respeito e a honra.
De todos os nossos relacionamentos, certamente o primeiro a ser estabelecido e o mais importante é o relacionamento com nossos pais.
Todos nós somos muito parecidos com os nossos pais. Você nunca poderá escapar de seus pais porque você os traz em seu em seu próprio corpo. Assim, as desonrá-los destruímos certamente  nossa própria auto-estima.
Honrar os pais é importante para um equilíbrio emocional e uma vida saudável.
Ao honrá-los estamos evitando repetir os erros deles e garantindo uma vida longa sobre a terra.
Honramos nossos pais quando decidimos tratá-los como um tesouro valioso e conceder-lhes uma posição de honra e respeito em nossas vidas.
Como honrar os pais? Ouvindo os seus conselhos, cuidando deles com amor. (Pv 19:26; Pv 1:8)

Culto Doméstico - 4º Dia: O Dia da Semente

4º Dia

O DIA DA SEMENTE

A melhor maneira de você garantir o futuro que deseja ter é semeando-o hoje. O seu futuro está presente hoje em forma de semente. Assim, você possui hoje a semente de um casamento feliz, a semente de uma boa profissão, a semente de um ministério e a semente da sua prosperidade. Não é exagero dizer que a maior parte de nossas vidas é resultado de semeaduras.
Precisamos semear a semente em boa terra. Cada semente gera de acordo com a sua espécie, semente de amor que gera amor. Ninguém planta bondade e colhe maldade.

Dai, e dar-se-vos-á, boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente nos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. (Lc 6:38)
Se o que você tem nas suas mãos não é suficiente para ser uma grande colheita, faça do que você tem a sua semente. A nossa semeadura determina a nossa colheita. Nós determinamos o tamanho da nossa bênção.
Não existe técnica, o segredo da grande colheita é a bênção de Deus.
(Gn 26:12)

Culto Doméstico - 3º Dia: O Dia da Entrega

3º Dia

O DIA DA ENTREGA

Por mais que você se preocupe, por mais que você lute e por mais que tente, você nunca conseguirá mudar o mundo, impedir que chova, esconder o sol, impedir o crescimento das árvores ou esconder-se de Deus.
Como gostaríamos, a princípio, se pudéssemos fazer essas coisas. Tudo isso nos gera uma tremenda ansiedade e percebemos que sozinhos não conseguiremos vencer nossas batalhas.
Muitos gigantes se levantam em nossos caminhos: uma doença, a perda de um emprego, um trauma qualquer.
Realmente muitos gigantes podem se levantar em nosso caminho.
Apesar de tudo podemos tomar a atitude de colocar em Deus todas as nossas expectativas. Todas as nossas esperanças, toda a nossa fé. Diante de tantas circunstâncias adversas que nos sobrevêm podemos confiar que, apesar de nossa pequenez em relação a qualquer tipo de situação, temos um Deus forte e poderoso que é nosso fiel aliado. Quem poderia resisti-Lo?
O Senhor pode fazer tudo, se você decidir entregar em Suas mãos toda e qualquer situação adversa que possa estar passando.

(Salmo 37: 3 a 7)

Culto Doméstico - 2º Dia: O Dia do Propósito de Deus

2º Dia

O DIA DO PROPÓSITO DE DEUS

Somos um vaso de Deus e Ele quer ser o nosso conteúdo. Somos vazios sem Deus.
O propósito de Deus é que o Seu reino venha sobre a terra e Ele atingirá esse objetivo utilizando o homem como um instrumento em suas mãos.
Fomos criados para conter Deus. A nossa vida é o recipiente para conter a vida de Deus.
Este é o motivo da nossa criação: trazer o reino de Deus sobre a terra.

Tire o foco do passado, coloque-o no presente. Tire o foco da morte, ponha-o na vida. Ponha a atenção nas coisas positivas e não nas negativas.
O nosso foco determina a nossa atitude.
Se temos uma lâmpada queimada no teto da sala. Se desejamos trocá-la, para isso usaremos uma escada.
Trocar a lâmpada é o nosso propósito e cada degrau da escada representa um alvo que precisa ser atingido até chegar à lâmpada.
Agora que sabemos qual é o propósito de Deus para cada um de nós e qual deve ser o nosso alvo, vamos manter os alvos constantemente diante dos nossos olhos:
1)    Servir a Deus com alegria.
2)    Fazer a Sua obra com amor.
3)    Anunciar o evangelho de Jesus.
4)    Orar pela Igreja.
5)    Orar pela família.
6)    Amar a Deus de todo coração.
7)    Encarar os desafios com atitude de fé.

Culto Doméstico - 1º Dia: O dia da fé

Este é o primeiro de sete artigos que orientam a respeito da realização de cultos domésticos.
Você pode realizar os cultos como uma forma de campanha no lar, ou pode realizar sozinho para que Deus atenda uma área específica que você está precisando.
 Para cada dia, um propósito específico.
O projeto foi elaborado pelo Pastor Valquir Vieira, da 1ª Igreja Quadrangular de Inhumas-Goiás.


“E em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn 12:3)

1º Dia
O DIA DA FÉ

Desafios nos trazem muitos problemas. Antes que o povo pudesse entrar em Canaã, foi preciso atravessar um rio. O Jordão era um problema.
Muitos pensam que não avançam mais em Deus porque têm um problema. Mas é o contrário, os problemas é que nos permitem avançar mais em Deus.
Mas, para isso acontecer, precisamos de uma atitude de fé. A atitude de fé mais radical que encontramos na Palavra de Deus é a postura de Paulo quando diz aos Filipenses: “Tudo posso naquele que me fortalece.” (Fp 4:13)
O “tudo posso” existe por causa de um problema. Se não temos problemas, não precisamos não precisamos da força de Deus, do milagre e da fé.
Não adianta ficar parado diante do Jordão esperando as águas se abrirem, é preciso colocar os pés sobre as águas.
Davi nunca teria visto Golias cair se não tivesse entrado na batalha. Sem a cruz Jesus não teria visto a ressurreição.
A obra que é de Deus sempre vai requerer um pouquinho mais do que nossa força permite.
Este é o dia da fé. Levante a cabeça. Respire fundo e proclame: “Tudo posso naquele que me fortalece.” Amém!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

LEITURA E ANÁLISE DE TEXTOS

LEITURA E ANÁLISE DE TEXTOS
    Márcia Siqueira de Carvalho. (DEGEO/CCE/FUEL)

 A análise de texto significa estudar, decompor, dissecar e dividir para interpretá-lo. Cada parte do texto deve ser analisado, buscando-se os elementos chaves do autor e a relação entre as partes constituintes. A decomposição dos elementos essenciais e a sua classificação nos leva até a idéia-chave, que é o conjunto de idéias mais precisas.
 O objetivo da análise do texto é: aprender a ler, a ver, a escolher o mais importante dentro do texto e familiarizar-se com os termos técnicos, idéias, etc.; hierarquizar o conteúdo do texto; perceber que as idéias se relacionam e, identificar as conclusões e as bases que as sustentam.
 Partes da análise do texto:
 a) dos elementos constituintes básicos,
 b) das relações entre esses elementos,
 c) da estrutura do texto.
 Tipos de análise do texto:

. TEXTUAL: breve explicação do professor com a primeira leitura pelo aluno. Sucessivas leituras permitirão a identificação  de palavras e parágrafos chaves. O significado das palavras desconhecidas, assim como termos técnicos são procurados no dicionário.
 . TEMÁTICA: é individual. Permite maior compreensão do texto, a associação de idéias do autor com as preexistentes no conhecimento do estudante. Avaliação da coerência interna do texto. Elaboração do resumo para discussão em sala de aula.
 . PROBLEMATIZAÇÃO: Atividade em grupo. As questões implícitas e explícitas no texto são levantadas e debatidas.
 . CONCLUSÃO PESSOAL: Individual. Reelaboração do que foi entendido do texto, resultando num resumo próprio que também uma crítica e reflexão pessoal.
 A leitura do texto deve incluir várias leituras:
•    Primeira: serve  para organizar o texto na mente do aluno.
•    Segunda: Sublinhar as idéias principais  e as palavras-chaves (COM DOIS GRIFOS).
 Os trechos mais importantes da idéia desenvolvida são assinalados no texto com uma linha vertical na margem. O que consideramos passível de crítica, objeto  de reparo ou insustentável dentro do raciocínio desenvolvido, destacamos com um ponto de interrogação (?).Assuntos ou palavras-chaves distintas no texto (assuntos secundários) podem ser grifados com cores diferentes.


A elaboração de um ESQUEMA:
 Após várias leituras, com o auxílio de dicionários, torna-se mais fácil a elaboração de um esquema. Trabalhamos então com a hierarquização das palavras-chaves, frases e parágrafos importantes, ligando as idéias sucessivas dos raciocínio desenvolvido pelo autor. A elaboração de um resumo envolve um sentido mais completo entre os parágrafos,  indicam mais do que um tópico mas são condensados para a apresentação. O resumo facilita o trabalho de captar, analisar , relacionar, fixar e integrar aquilo que se está estudando, e serve  para fixar e expor o assunto, inclusive numa prova.
EXEMPLO DE ESQUEMA E RESUMO:
ANDRADE, Manoel Correia de.
   Geografia, Ciência da Sociedade: uma introdução "a análise do pensamento geográfico. São Paulo. Ed. Atlas, 1987. p.11-19.
ESQUEMA:
1- A Geografia como ciência.
1.1 O que é Geografia.
1.2 A Geografia e o problema da interdisciplinaridade.
1.3 A unidade e a diversidade em Geografia.
1.4 O caráter social da ciência geográfica
PALAVRAS-CHAVES: Geografia. Ciência. Positivistas. Conhecimento geográfico. Sociedade. Natureza. Objeto da Geografia. Ratzel. Reclus. Espaço vital. Luta de Classes. Geografia dos exploradores, vulgar e das universidades. Neopositivistas. Matemática Regional. Geografia Crítica ou Radical. Formação econômica-social. Interdisciplinaridade. Diversidade. Sociologia. Antropologia. Economia Política. Psicologia. Etnologia. História. Geologia. Pedologia. Mineralogia. Hidrologia. Meteorologia. Astronomia. Oceanografia. Técnicas Cartográficas e Estatísticas. Ramos do Conhecimento e especializações da Geografia. Geografia Física. Geografia Humana. Especialização. Ciência Social.

ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS

SEMINÁRIOS
     Márcia Siqueira de Carvalho (DEGEO/CCE/UEL).

  O seminário é uma técnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discussão e debate. Ele não é feito somente para o professor, mas essencialmente para a turma de alunos. Ele não é uma leitura de um texto, mas sim uma troca de idéias entre quem apresenta e quem assiste. Geralmente os organizadores apresentam um tema com o apoio de um texto distribuído entre os assistentes e usa o recurso de figuras, mapas, transparências, recortes de revistas ou jornais, vídeos, entre outros.
 
1. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO:
 Ele pode ser individual ou em grupo. Quando em grupo, o assunto é dividido em sub-temas  (temas menores) e cada aluno fica responsável por um deles ou todos falam sobre eles. O debate envolve toda a classe, incluindo o professor e as conclusões envolvem a todos.

2. MODALIDADES:
 a) O grupo escolhe  um representante para apresentar e os demais complementam e as discussões envolvem todos os integrantes da classe. Além do GRUPO EXPOSITOR há o GRUPO COMENTADOR, cuja função é a de questionar, criticar e aprofundar a abordagem apresentada pelo grupo expositor.
 b) O tema geral é subdividido em subtítulos e formar-se-ão na classe tanto grupos quantos os sub-temas. O professor ou um dos grupos apresenta o tema geral, para uma visão global e depois cada grupo aprofunda a parte que lhe coube, acontecendo o debate e chegando-se às conclusões com o auxílio do professor.
3. OS COMPONENTES DO SEMINÁRIO:
 a) Coordenador- Geralmente é o professor e é aquele que propõe os temas, indica a bibliografia inicial, estabelece a agenda de trabalho e fixa a duração das sessões, e se necessário, complementa os itens.
 b) Organizador-  Aparece no seminário de grupo e as tarefas são subdivididas. Marca as reuniões prévias, coordena as pesquisas e pode designar as tarefas  para cada componente.
 c) Relator- (1 ou mais) Expõe os resultados dos estudos do grupo, porém não é o único a falar em sala de aula.
 d) Secretário- É o estudante designado pelo professor para anotar as conclusões finais, após os debates.
 e) Comentador- (1 ou mais) Surge quando se deseja um aprofundamento crítico dos trabalhos e é escolhido pelo professor. deve estudar com antecedência o tema a ser apresentado com o intuito de fazer críticas adequadas à exposição, antes da discussão e debates dos demais participantes.
 f) Debatedores- São todos os alunos da classe. Participam fazendo perguntas, pedindo esclarecimentos, colocando objeções, reforçando argumentos ou dando alguma contribuição.
4. ETAPAS DO SEMINÁRIO:
 O coordenador propõe o estudo, indica a bibliografia mínima, forma os grupos, escolhe o comentador e o secretário.
 O grupo formado escolhe o organizador, decide o número de relatores, inicia o trabalho de pesquisa. Reuniões sucessivas são realizadas sob a orientação do organizador para:
•    determinação do tema central ("o fio condutor");
•    divisão do tema central em tópicos;
•    análise do material coletado;
•    síntese das idéias dos diferentes autores analisado sob a forma de Introdução (breve exposição do tema central); Desenvolvimento (explicação, discussão e demonstração);
•    conclusão (síntese de toda a reflexão) e Bibliografia (de acordo com as normas da ABNT).
 Concluídos os estudos e pronto o seminário, a classe se reúne sob a orientação do coordenador. O(s) relator(es) em aula apresentam os resultados e devem se utilizar de recursos audiovisuais ou escritos para os assistentes. O comentador, após a exposição, intervém com os subsídios e críticas. A classe participa das discussões e debates, fazendo indagações, reputando ou não informações. O coordenador do seminário faz uma síntese e encaminha para as conclusões finais, fazendo a avaliação do seminário.
5. ROTEIRO DO SEMINÁRIO:
Plano- deve expressar as palavras-chaves escolhidas e não se pode confundir o pensamento do autor com os fatos por ele trabalhados.
Introdução- deve ser objetiva e concisa.
Conteúdo- deve ser dividido em unidades, tomando-se o cuidado de não reproduzirem-se os títulos e subtítulos das obras consultadas. as transcrições de texto deverão ser as estritamente necessárias e citadas corretamente, ou seja, entre aspas ("), sem alterações e com a indicação do nome do autor, ano da obra e número da página.
Conclusão- interpretação pessoal e não a repetição da opinião do autor estudado.
6. FORMAS DE AVALIAÇÃO DE UM SEMINÁRIO:
 Na elaboração de um roteiro, observamos a exatidão, o planejamento equilibrado, com seqüência, a adequação da matéria com o grau de conhecimento da classe, a seleção da matéria em quantidade e qualidade, a exposição oral (controle da turma, voz, vocabulário e relacionamento com a classe) e, a seleção e uso de material didático (uso de quadro negro, ilustrações, texto-resumo para os colegas, etc.).

OS NOVOS PENSADORES DA EDUCAÇÃO - Fernando Hernandez

Fernando Hernandez
Doutor em Psicologia e professor de História da Educação Artística e Psicologia da Arte na Universidade de Barcelona.
Reorganizar o currículo por projetos, em vez das tradicionais disciplinas. Essa é a principal proposta do educador espanhol Fernando Hernández. Ele se baseia nas idéias de John Dewey (1859-1952), filósofo e pedagogo norteamericano que defendia a relação da vida com a sociedade, dos meios com os fins e da teoria com a prática. Hernández põe em xeque a forma atual de ensinar.
O modelo propõe que o docente abandone o papel de transmissor de conteúdos para se transformar em um pesquisador.
O aluno, por sua vez, passa de receptor passivo a sujeito do processo. É importante entender que não há um método a seguir, mas uma série de condições a respeitar. O primeiro passo é determinar um assunto – a escolha pode ser feita partindo de uma sugestão do mestre ou da garotada. cabe ao educador saber onde quer chegar.
O projeto avança à medida que as perguntas são respondidas e o ideal é fazer anotações para comparar erros e acertos – isso vale para alunos e professores porque facilita a tomada de decisões. Todo trabalho deve estar alicerçado nos conteúdos pré-definidos pela escola e pode (ou não) ser interdisciplinar.
É importante ainda frisar que há muitas maneiras de garantir a aprendizagem. Os projetos são apenas uma delas. Para Hernández, é bom e é necessário que estudantes tenham aulas expositivas, participem de seminários, trabalhem em grupos e individualmente, ou seja, estudem em diferentes situações.

OS NOVOS PENSADORES DA EDUCAÇÃO - Bernardo Toro

Bernardo Toro
Foi Vice-Presidente de relações públicas da Fundação Social, entidade civil cuja missão é combater a pobreza na Colômbia. Criou os Códigos da Modernidade, que são sete competências mínimas para  a participação produtiva e a inserção social do ser humano no século vinte e um.
Partindo de sua visão sobre as realidades social, cultural e econômica, Toro elaborou uma lista onde identifica as sete competências que considera necessárias desenvolver nas crianças e jovens para que eles tenham uma participação mais produtiva no século 21. São os Códigos da Modernidade:

1)    Domínio da leitura e da escrita;
2)    Capacidade de fazer cálculos e resolver problemas;
3)    Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações;
4)    Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social;
5)    Receber criticamente os meios de comunicação;
6)    Capacidae de localizar, acessar e usar a melhor informação acumulada;
7)    Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo.

Quando diz que saber interagir criticamente com os meios de comunicação é uma das competências fundamentais, Toro sinaliza para a importância de que as novas gerações tenham uma postura crítica frente à programação da TV. Sua principal contribuição é construir uma ponte entre o mundo real, isto é, o das sociedades modernas em constante transformação, e o mundo da escola, que tem dentro de si a tarefa de formar os cidadãos. Toro valoriza também o que chama de saber social, um conjunto de conhecimentos, práticas, habilidades e tradições que possibilitam a construção das sociedades e garantem as quatro tarefas básicas da vida: cuidar da sobrevivência, organizar as condições para conviver, ser capaz de roduzir o que necessário e criar um sentido de vida. A escola, assim, é apenas um dos ambientes em que ocorre a aprendizagem. A família, os amigos, a igreja, os meios de comunicação, as empresas, são outras fontes importantes de conhecimento para os indivíduos. Mobilizar, conforme sua definição, é convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum, sob uma interpretação e um sentido também compartilhados.

OS NOVOS PENSADORES DA EDUCAÇÃO - Antônio Nóvoa

Antônio Nóvoa
Doutor em Educação e catedrático da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa diz que o desafio dos profissionais da área escolar é manter-se atualizado sobre as novas metodologias de ensino e desenvolver práticas pedagógicas eficientes.
Nenhuma reforma educacional tem valor se a formação não for encarada como prioridade. O português Antônio Nóvoa traz para o foco a discussão sobre a qualificação profissional, ao reunir artigos de autores que refletem sobre o assunto. Com isso, cria uma base teórica e uma nova concepção, quebrando a idéia de que para ensinar bem é preciso ter vocação sacerdotal.
Ele chegou a essas conclusões mergulhando em pesquisas, que foram transformadas em livros, que trazem em seu conteúdo uma série de estudos sobre a história do ofício e muitos questionamentos sobre o desenovlvimento da carreira. Algumas perguntas: Por que determinado profissional é engajado e outros não? Por que e como se transformou em uma pessoa assim? O que aconteceu na vida dele? Com base nessas reflexões, Nóvoa ajuda a entender, do ponto de vista científico, o que acontece com quem decide ensinar.
“O aprender contínuo é essencial e se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente”, diz Nóvoa. Um raciocínio que se opõe à idéia tradicional de que a formação continuada se dá apenas por decisão individual e em ações solitárias. Para ele, esse trabalho é coletivo e depende da experiência e da reflexão como instrumentos contínuos de análise. Por isso, diz, temos que exercitar o que vivemos.

OS NOVOS PENSADORES DA EDUCAÇÃO - Philippe Perrenoud

Philippe Perrenoud
Doutor em Sociologia e Antropologia, tem 58 anos e dá aulas nas Faculddes de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Geneba, nas áreas de currículo, práticas pedagógicas e instituições de formação.
O sociólogo suíço Philippe Perrenoud é um dos novos autores mais lidos no Brasil. Com títulos publicados em português, vendeu nos últimos anos mais de 100 mil exemplares. O principal motivo do sucesso é o fato de ele discorrer, de forma clara e explicativa, sobre temas complexos e atuais, como formação, avaliação, pedagogia diferenciada e, principalmente, o desenvolvimento de competências.
Para ele, “Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informaççoes etc) para solucionar uma série de situações”.
A abordaem por competência também é utilizada quando Perrenoud fixa objetivos na formação profissional. No livro (PERRENOUD, 19::), ele relaciona o que é imprescindível saber para ensinar bem numa sociedade em que o conhecimento está cada vez mais acessível:
1)    Organizar e dirigir situações de aprendizagem;
2)    Administrar a progressão das aprendizagens;
3)    Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação;
4)    Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho;
5)    Trabalhar em equipe;
6)    Participar da administração escolar;
7)    Informar e envolver os pais;
8)    Utilizar novas tecnologias;
9)    Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;
10)    Administrar a própria formação.

Perrenoud levanta as grandes dificuldades encontradas por quem assume uma sala de aula. Quando escreveu sobre a comunicação entre alunos e professor, por exemplo, ele fez um levantamento para saber o que o segundo anotava nos cadernos e boletins dos primeiros. Pediu também, nas entrevistas com os colegas, uma lista de observações sobre o que se perde quando a comunicação em classe não funciona.

OS NOVOS PENSADORES DA EDUCAÇÃO - César Coll

César Coll
Professor de Psicologia Evolutiva e da Educação na Faculdade de Psicologia da Universidade de Barcelona. Foi um dos principais coordenadores da reforma educacional espanhola e consultor do MEC na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais, aqui no Brasil.
Logo nos primeiros debates sobre a reforma educacional brasileira, em meados dos anos noventa, ficou decidido que o modelo para as mudanças seria o implementado na Espanha sob a coordenação de César Coll Salvador, da Universidade de Barcelona. Desde então, as idéias desse pensador, que já haviam chamado a atenção de algumas escolas de São Paulo, passaram a influenciar toda a nossa rede de ensino.
A principal delas é a necessidade de um plano curricular que satisfaça, de forma articulada, todos os níveis do funcionamento de uma escola. Segundo Coll, não se pode separar o que cabe ao professor – as aulas – do que é responsabiliade dos alunos – o conhecimento prévio e atividade. A família e outras instituições que fazem parte deste universo também precisam se fazer presentes.
Inspirado em Jean Piaget, Coll orienta todo seu pensamento em uma concepção construtivista de ensino-aprendizagem. A prioridade é o que o aluno aprende, não o que o professor ensina.
O novo currículo proposto por Coll contempla ainda os temas transversais, que devem estar presentes em todas as disciplinas e séries da Educação Básica. O ideal, acredita ele, é que as aulas e explicações sobre saúde, sexualidade ou meio ambiente estejam totalmente integradas ao dia-a-dia. Pode parecer complexo, mas é simples. Basta colocar as conversas sobre alimentação saudável, reciclagem, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e a importância do saneamento básico, entre tantos assuntos na pauta de todos os professores.

OS NOVOS PENSADORES DA EDUCAÇÃO - Edgar Morin

Edgar Morin – Reformar o pensamento
Nascido em 8 de Julho de 1921, graduou-se em Economia Política, História, Geografia e Direito. Publicou, em 1977, o primeiro livro da série “O Método”, no qul inicia sua explanação sobre a teoria da complexidade. Em 1999, lançou “A Cabeça Bem-Feita” e “Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro”, além de outros títulos sobre educação.
Reformar o pensamento. Essa é a proposta de Edgar Morin, estudioso francês que passou a vida discutindo grandes temas. Pai da teoria da complexidade, minuciosamente explicada nos quatro livros da série “O Método”, ele defende a interligação de todos os conhecimentos, combate o reducionismo instalado em nossa sociedade e valoria o complexo.
A palavra complexidade pode, de início, causar estranhamento. O ser humano tende a afastar tudo o que é (ou parece) complicado. Morin prega que se faça, com urgência, uma modificação nessa forma de pensar. Só assim se pode compreender que a simplicidade não exprime a unidade e a diversidade presentes no todo. Exemplo: o funcionário de uma fábrica de automóveis é capaz de fazer uma peça essencial para o funcionamento de um veículo, mas não chega sozinho ao produto final. É importante ressaltar que Morin não condena a especialização, mas sim a perda da visão geral.
Na educação, o francês mantém a essência de sua teoria. Ele vê a sala de aula como um fenômeno complexo, que abriga uma diversidade de ânimos, culturas, classes sociais e econômicas, sentimentos. Um espaço heterogêneo e, por isso, o lugar ideal para iniciar essa reforma da mentalidade que ele prega. Para Petraglia(19::), as idéias de Morin para a sala de aula têm tudo a ver com o atual imperativo de a escola fazer sentido para o estudante.
A escola, a exemplo da sociedade, se fragmentou em busca da especialização. Primeiro, dividiu os saberes em áreas e, dentro delas, priorizou alguns conteúdos. Para que as idéias de Morin sejam implementadas, é necessário reformular essa estrutura, uma tarefa complicada.

A INFLUÊNCIA DOS GRANDES PENSADORES NO APRIMORAMENTO EM SALA DE AULA - Lev Vygotsky

Lev Vygotsky – Processos internos e influências externas
Apesar da vida curta – morreu de tuberculose em 1934, aos 37 anos – o pensador bielorrusso teve uma produção intelectual intensa. Formado em Direito, também fez cursos de Medicina, História e Filosofia. Por motivos políticos, suas obras foram censuradas e chegaram ao Ocidente apenas nos anos 60 – no Brasil, só no início da década de 80.
O indivíduo não nasce pronto nem é cópia do ambiente externo. Em sua evolução intelectual há uma interação constante e ininterrupta entre processos internos e influências do mundo social. Por defender esta idéia, o psicólogo Lev Vygostky é considerado um visionário. O estudioso nascido na Bielorrússia se contrapôs ao pensamento inatista, segundo o qual as pessoas já nascem com suas características, como inteligência e estados emocionais, pré-determinados. Da mesma forma, enfrentou o empirismo, corrente que defente que as pessoas nascem como um copo vazio e são formadas de acordo com as experiências às quais são submetidas.
Vygostky entende que o desenvolvimento é fruto de uma grande influência das experiências do indivíduo mas cada um dá um significado particular a essas vivências. O jeito de cada um aprender o mundo é individual. Para ele, desenvolvimento e aprendizado estão intimamente ligados: nós só nos desenovlvemos se (e quando) aprendemos. Além disso, o desenvolvimento não depende apenas da maturação, como acreditavam os inatistas. O ser humano tem o potencial de andar ereto, articular sons, conquistar modos de pensar baseados em conceitos. Mas isso resulta dos aprendizados que tiver ao longo da vida dentro do seu grupo cultural.
A idéia de um maior desenvolvimento quanto maior for o aprendizado suscitou erros de interpretação. Muitas escolcas passaram a difundir um ensino enciclopédico, imaginando que quanto mais conteúdo passassem para os alunos mais eles se desenvolveriam. Para ser assimladas, no entanto, as informações tem de fazer sentido. Isso se dá quando elas incidem no que o psicólogo chamou de zona proximal, a distância entre aquilo que a criança sabe fazer sozinha (o desenvolvimento real) e o que é capaz de realizar om ajuda de alguém mais experiente (o desenvolvimento potencial). Dessa forma, o que é zona de desenvolvimento proximal vira nível de desenvolvimento real amanhã.
O bom ensino, portanto, é o que incide na zona proximal.

A INFLUÊNCIA DOS GRANDES PENSADORES NO APRIMORAMENTO EM SALA DE AULA - Jean Piaget

Jean Piaget – Da experiência nasce o conhecimento
Nasceu na Suíça, em 1896, aos 7 anos já se interessava por estudos científicos. Formou-se em Biologia, estudou Filosofia e doutorou-se em Ciências Naturais aos 22 anos. Em 1923, lançou A Linguagem e o Pensamento na Criança, o primeiro de seus mais de sessenta livros. Faleceu em 1980 na Suíça.
A teoria do conhecimento, construída por Jean Piaget, não tem intenção pedagógica. Porém, ofereceu aos educadores importantes princípios para orientar sua prática. Piaget mostra que o sujeito humano estabelece desde o nascimento uma relação de interação com o meio. Para Pellegrini (2001) apud Piaget (1994),
a forma de raciocinar e de aprender da criança passa por estágios. Por volta dos 2 anos, ela evolui do estágio sensório-motor, em que a ação envolve os órgãos sensoriais e os reflexos neurológicos básicos (como sugar a mamadeira) e o pensamento se dá somente sobre as coisas presentes na ação que desenvolve, para o pré-operatório.

“Nessa etapa, a criança se torna capaz de fazer uma coisa e imaginar outra. Ela faz isso, por exemplo, quando brinca de boneca e representa situações vividas em dias anteriores” (VASCONCELOS, 1995).
Outra progressão se dá por volta dos 7 anos, quando ela passa para o estágio operacional concreto. Aqui, consegue refletir sobre o inverso das coisas e dos fenômenos e, para concluir um raciocínio, leva em consideração as relações entre os objetos. Percebe que 3 – 1 = 2 porque sabe que 2 + 1 = 3. Finalmente, por volta dos 12 anos, chegamos ao estágio operacional. O adolescente pode pensar em coisas completamente abstratas, sem necessitar da relação direta do concreto. Ele compreende conceitos como amor ou democracia. (PELLEGRINI, 2001) apud (PIAGET, 1994)

Essas informações, bem utilizadas, ajudam o professor a melhorar a sua prática. Para (Pellegrini, 2001), “O mestre precisa proporcionar um conflito cognitivo para que novos conhecimentos sejam produzidos. Ser construtivista não é deixar o aluno livre, acreditando que evoluirá sozinho.”
A teoria piagetiana diz que o conhecimento é construído na experiência. Isso fica claro quando se estuda a formação da moral na criança, campo a que o pensador suíço se dedicou no início da carreira. Para Piaget o que permite a construção da autonomia moral é o estabelecimento da cooperação ao invés da coação, e do respeito mútuo no lugar do respeito unilateral.

A INFLUÊNCIA DOS GRANDES PENSADORES NO APRIMORAMENTO EM SALA DE AULA - Howard Gardner

Howard Gardner – Valorizando o ser por inteiro

O psicólogo americano é professor de Cognição e Educação e integrante do Projeto Zero, um grupo de pesquisa em cognição humana mantido pela Universidade de Harvard. Também leciona neurologia na Escola de Medicina da Universidade de Boston. O que ficou de suas idéias é que a escola deve valorizar as diferentes habilidades dos alunos e não apenas a lógico-matemática e a lingüística, como é a mais comum.
De acordo com (Gardner, 1994), estas seriam nossas sete inteligências:
•    Lógico-Matemática: capacidade de realizar operações matemáticas e de analisar problemas com lógica. Matemáticos e cientistas têm essa capacidade privilegiada.
•    Linguística: habilidade de aprender línguas e de usar a língua falada e escrita para atingir objetivos. Advogados, escritores e locutores a exploram bem.
•    Espacial: capacidade de reconhecer e manipular uma situação espacial ampla ou mais restrita. É importante tanto para navegadores como para cirurgiões ou escultores.
•    Físico-cinestésica: potencial de usar o corpo para resolver problemas ou fabricar produtos. Dançarinos, atletas, cirurgiões e mecânicos se valem dela.
•    Interpessoal: capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e, consequentemente de se relacionar bem com eles. É necessária para vendedores , líderes religiosos, políticos e, o mais importante, professores.
•    Intrapessoal: capacidade de a pessoa se conhecer, incluindo aí seus desejos, e de usar essas informações para alcançar objetivos pessoais.
•    Musical: aptidão na atuação, apreciação e composição de padrões musicais.
Segundo (Pellegrini, 2001), “Gardner admite a existência de uma oitava inteligência, a naturalista, que seria a capacidade de reconhecer objetos na natureza, e discute outras, a existencial ou espiritual e até mesmo uma moral – sem, no entanto, adicioná-las às sete originais”.

A INFLUÊNCIA DOS GRANDES PENSADORES NO APRIMORAMENTO EM SALA DE AULA - Paulo Freire

Paulo Freire – O importante é ler o mundo
Paulo Freire nasceu em 1921, no Recife, formou-se advogado em 1959, mas nunca exerceu a profissão. O ensino era sua paixão. Foi exilado após o golpe militar de 1964 para o Chile, onde escreveu Pedagogia do Oprimido (1968), livro que o tornou conhecido mundialmente. Morreu em 1997, em São Paulo, cidade da qual foi secretário da Educação de 1989.
Paulo Freire foi um pensador. Sua obra mais famosa, Pedagogia do Oprimido, dá as linhas da educação popular que desejava. Para ele, não havia educação neutra. O processo educativo seria um ato político, uma ação que resultaria em relação de domínio ou de liberdades entre as pessoas. De um lado, estaria a burguesia e, do outro, os operários. Uma pedadogia que libertasse as pessoas oprimidas deveria passar por um interno diálogoentre professores e alunos. Paulo Freire se opunha que chamava de educação bancária. A formação docente era uma preocupação constante do pesquisador pernambucano. Segundo Pellegrini (2001), “Ele acreditava que o educador deve se comportar como um provocador de situações, um animador cultural num ambiente em que todos aprendem em comunhão.” Segundo o velho mestre, ninguém ensina nada para ninguém e as pessoas não aprendem sozinhas. Essas e outras idéias de Freire estão hoje em grande evidência no meio educacional. “São exemplos o conceito de escola cidadã e a necessidade de cada escola ter um projeto pedagógico que reconheça a cultura local” (PELLEGRINI, 2001). Freire tinha plena consciência de que era preciso atualizar suas idéias para avançar. Ele dizia que antes de ensinar a pessoa a ler as palavras era preciso ensiná-la a ler o mundo. Essa é a essência de suas idéias.

A INFLUÊNCIA DOS GRANDES PENSADORES NO APRIMORAMENTO EM SALA DE AULA - 1

A VANGUARDA DO PENSAMENTO
Célestin Freinet – Uma escola ativa e cooperativa
Nascido em 1896 em Gars, um vilarejo ao sul da França, o professor primário não chegou a concluir seus estudos na Escola Normal de Nice. Com o início da 1ª Guerra, alistou-se e participou dos combates. Em 1920, iniciou a carreira docente, construindo os princípios de sua prática. A educação, a seu ver, deveria proporcionar ao aluno a realização de um trabalho real. Faleceu em 1966.
Jornal escolar, troca de correspondência, cantinhos pedagógicos, trabalho em grupo, aulas-passeio. Práticas atuais, presentes em muitas escolas, elas nada mais são do que idéias defendidas e aplicadas pelo educador Célestin Freinet desde os anos 20 do século passado, na França. Para Elias (1997), “Ele propunha uma mudança da escola, que considerava teórica, desligada da vida. Sua sala de aula era prazerosa e bastante
ativa.” As práticas de ensino propostas por Freinet são fruto de suas investigações a respeito da maneira de pensar da criança e de como ela construía o conhecimento. Ele observava muito seus alunos para perceber onde tinha de intervir e como despertar neles a vontade de aprender. O educador compreendia que a aprendizagem se dá pelo tateio experimental. A cooperação está entre os pontos fundamentais de sua pedagogia. A interação entre o mestre e o estudante também é essencial para a aprendizagem. O professor consegue essa sintonia levando em consideração o conhecimento das crianças, fruto de seu meio. Para Freinet, aproximando as crianças dos conhecimentos da comunidade elas podem transformá-los e, assim, modificar a sociedade em que vivem. Esse é um trabalho de cidadania, de democratização do ensino. Freinet dizia que o educador deve ter a sensibilidade de atualizar sua prática e isso, aliás, é o que faz com que ele ainda seja moderno. Com base em procedimentos dessa natureza, fica mais fácil pôr em prática a pedagogia do êxito, defendida pelo educador francês. O sucesso da criança é o produto de seu trabalho que, ao final do dia, é apresentado aos colegas.